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Política de armamento de Bolsonaro é ameaça em ano eleitoral, diz Janio de Freitas

A imagem de Janio de Freitas
Janio de Freitas. Foto: Reprodução/YouTube

Janio de Freitas, colunista da Folha de S.Paulo, escreve neste domingo (30) sobre a política de armas de Jair Bolsonaro (PL). Para o experiente jornalista, isso é uma ameaça em ano eleitoral, neste 2022.

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O que diz Janio de Freitas?

Ele inicia a coluna: “O incompreensível descaso com as medidas de Bolsonaro para armar parte da população, sendo tantas as implicações nocivas daí advindas, é tão ameaçador para o futuro próximo quanto a própria ação armadora de Bolsonaro”.

Janio desenvolve a ideia: “As medidas de Bolsonaro para o armamento de civis obedeceram a um plano. Mostrou-o a escalada em que se deram. Primeiro, a posse doméstica, depois facilidades para o porte.

Então os primeiros incentivos à compra e às munições, com possível importação, e aí a posse ampliada. Até chegar à compra de 60 armas por cabeça e mil projéteis por arma/ano.

Sem restrição a várias importações. Para atenuar o comprometimento do silencioso Exército nesse plano sinistro, suas obrigações ligadas à posse de armas foram extintas quase todas”.

Ele frisa: “As importações de fuzis e metralhadoras não são suspeitas: são, com toda a certeza, armas para o crime. Contra pessoas, grupos, instituições constitucionais e o regime de liberdades democráticas”.

E conclui: “Estamos já no ano eleitoral. É preciso identificar e comprovar o destino das armas de uso bélico importadas, em quantidade, por decorrência de medidas programadas e impostas por Bolsonaro, sem resistência institucional, dos meios de comunicação ou dos setores civis influentes. Do contrário, quem puder, e tiver tempo, saia da frente dessas armas”.

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