Apoie o DCM

Enfraquecidos, caminhoneiros tentam paralisar o país nesta segunda

caminhoneiros proposta
Caminhoneiros rejeitaram proposta de Bolsonaro e seguirão com o plano de greve

Caminhoneiros autônomos de diversos estados do Brasil tentam promover greve a partir desta segunda (1). Eles estão enfurecidos com os constantes reajustes no preço do diesel e pela falta de diálogo com o governo federal. A ideia é obrigar autoridades a ceder aos apelos do setor com uma greve que traga consequências à economia do país.

A maioria das lideranças rechaça o possível bloqueio das rodovias. Entretanto, o Ministério da Infraestrutura já foi à Justiça e obteve liminares em 20 estados para impedir a prática. Mesmo assim, o movimento mantém a pretensão de fazer paralisações.

Tarcísio Freitas, ministro da Infraestrutura, tem minimizado risco de greve e causado ainda mais revolta na categoria. Em palestra pública, ele criticou “meia dúzia de lideranças” que convocam greves. “Eles tentam aproveitar o que aconteceu em 2018, mas o que aconteceu em 2018 não vai acontecer tão cedo. A turma que financiou 2018 tá fora. Nosso único desafio é não deixar bloquear rodovia”, diz o ministro.

Leia também:

1 – Guedes é criticado por ministros após chamar Marcos Pontes de “burro”

2 – Monark se posiciona após Flow perder dois patrocinadores

3 – Após fracassos, PF e MP escondem nome da Lava Jato em operações

Caminhoneiros ganharam força com apoio de centrais sindicais

A mobilização dos profissionais ganhou força com a adesão das principais centrais sindicais do país. Entre elas estão a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical. Em nota conjunta, elas dão apoio às pautas do setor, como a redução do preço do diesel e a revisão da política de preços da Petrobras.

 

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link.

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link.