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CPI pede retratação de Bolsonaro por associar vacinação à Aids

Bolsonaro lendo jornal
Bolsonaro lendo fake news para associar vacina à Aids

A CPI da Covid aprovou, nesta terça-feira (26), dois requerimentos que pedem a responsabilização do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por mais uma declaração negacionista.

Os senadores querem que ele se retrate por ter associado a vacina contra a Covid-19 à Aids.

A comissão também quer o presidente banido das redes sociais.

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O único senador que votou contra o requerimento foi Jorginho Mello (PL-SC), dos mais barulhentos da tropa de choque do governo na CPI.

Ele levou uma enquadrada do presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM).

“O senador Jorginho acha que as palavras do presidente estão corretas”, provocou Aziz. “A Presidência é uma instituição, não é um cargo de boteco, em que você fala o que quer, tomando cerveja e comendo churrasquinho.”

VÍDEO: Bolsonaro mente para ‘consertar’ a fake news sobre vacina causar Aids

Após dizer, na live de quinta-feira (21), que as vacinas contra a Covid-19 causam Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contou outra mentira, nesta segunda-feira (25), para tentar se justificar.

O presidente disse, hoje, que havia visto a informação em uma matéria da revista Exame. No entanto, a reportagem citada por ele não contém a afirmação absurda que o ocupante do Planalto fez na live.

Assista, no final da página, ao vídeo de Bolsonaro mentindo para “justificar” a mentira anterior.

O texto que ele tinha lido na live, na verdade, é de um site chamado Before It’s News, um notório divulgador de notícias falsas, como essa tentando atribuir vacinas à HIV.

A live em que o presidente do Brasil divulgou essa fake news foi retirada do ar pelo Facebook. A rede social disse que “não permite alegações de que as vacinas de Covid-19 matam ou podem causar danos graves às pessoas”.

Assista ao vídeo abaixo.

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