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Desigualdade de renda no Brasil despencou de forma ininterrupta entre 2002 e 2015, aponta estudo

Pobreza e desigualdade
Foto; Ruben Oscar/CC

Um novo estudo mostra que a desigualdade no Brasil despencou de forma ininterrupta entre 2002 e 2015, período do governo do PT. Feito por economistas do Insper, o trabalho inédito mostra que a disparidade na distribuição de recursos no país caiu e voltou a aumentar em 2016 e 2017, mas para um nível inferior ao da virada do milênio.

O estudo foi divulgado pela Folha, que não atribuiu nenhum mérito aos ex-presidentes Lula e Dilma, responsáveis pelas políticas sociais que foram aplicadas.

Os resultados do novo trabalho indicam que todas as fatias da população adulta brasileira situadas abaixo dos 29% mais ricos tiveram crescimento em suas rendas anuais acima da média nacional de 3%, no período analisado.

Já as parcelas da população distribuídas acima desse corte aferiram crescimento médio anual de suas rendas entre 2,4% e 2,9%, inferior, portanto, à média do país. A exceção foram duas fatias próximas ao topo da pirâmide da riqueza do país.

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Estudo sobre desigualdade brasileira mostra queda medida pelo índice de Gini

Essa configuração estaria por trás da queda da desigualdade brasileira medida pelo índice de Gin. A métrica vai de 0 (patamar hipotético que refletiria uma sociedade onde os recursos são igualmente distribuídos) a 1 (nível também conceitual, que indicaria um extremo de iniquidade).

Os cálculos indicam que o Gini do Brasil recuou de 0,583 para 0,547, entre 2002 e 2017. O resultado, segundo os economistas, correspondeu à saída de 16 milhões de pessoas da pobreza no período.