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Instituto ligado a Damares comemora Mendonça no STF por ‘religião, Direito e neoliberalismo’

Veja o André Mendonça
Ex-ministro André Mendonça | Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

“Doutor André Mendonça, se Deus assim permitir, futuro ministro do STF, me pediu que transmitisse desculpas”. Foi assim que Tércio Tokano, número dois no Ministério da Justiça quando Mendonça era o titular da pasta, anunciou a ausência do convidado de honra do 2º Congresso Brasileiro de Direito Religioso promovido pelo IBDR (Instituto Brasileiro de Direito e Religião) na semana passada. A informação é de uma reportagem do UOL.

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Instituto comemora Mendonça

O ex-AGU seria um dos palestrantes, mas cancelou sua ida um dia antes do evento, realizado entre 25 e 26 de novembro na estratégica Anápolis (GO), conhecida como “capital evangélica” do país.

Depois de uma espera recorde, o ex-AGU (Advogado-geral da União) finalmente teve marcada a sabatina no Senado para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal); ele foi aprovado na tarde da última quarta (1º).

Criado em novembro de 2018 na Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo, o IBDR é um think tank (instituição para promover ideias) fundado por antigos membros da Anajure (Associação Nacional de Juristas Evangélicos), entidade que tem a ministra Damares Alves, do MMFDH (Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos) entre os criadores.

O que difere o IBDR da Anajure é a abrangência:

Esse instituto não é restrito apenas a juristas e evangélicos, mas agrega católicos, advogados, acadêmicos, pastores e interessados em discutir —como adianta o nome— direito e religião.

A principal vertente católica no instituto é ligada à Opus Dei, que tem o nome de Ives Gandra Martins, presidente de honra do IBDR, associado ao seu quadro. “É um recorte ideológico muito preciso, tanto no catolicismo quanto nos evangélicos”.

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