Apoie o DCM

Militares criticam general que comanda a Petrobras por salário acima de R$ 200 mil mensais

O general da reserva Joaquim Silva e Luna durante cerimônia de posse na presidência da Petrobras 19.abr. 21 – Paulo Belote/Agência Petrobras

Militares reclamam da remuneração acima de R$ 200 mil mensais do presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna em meio à alta nos preços do gás e da gasolina.

A publicação da Revista Sociedade Militar questiona a necessidade e se é realmente ético se pagar um salário tão alto a um funcionário de uma empresa que pertence à sociedade”. Com informações da Folha.

“O salário mensal do oficial atualmente equivale ao que é pago pela mão de obra de mais de 230 trabalhadores juntos”, afirma o texto.

Leia também

1; Serviços de inteligência identificam 24 empresas suspeitas de ajudar na greve dos caminhoneiros

2; Bolsonaro evita atacar o STF, mas diz que barrar Marco Temporal é o “fim do agronegócio”

3; Antes da nota de pacificação, reunião ministerial de Bolsonaro foi um festival de ataques ao STF

Remuneções

As remunerações mais expressivas são pagas ao presidente da Petrobras. O general Silva e Luna assumiu o cargo em abril de 2021, após uma intervenção direta de Bolsonaro no comando da estatal.

Por estar na reserva, no topo da hierarquia militar, Silva e Luna recebe R$ 32,2 mil brutos. Já na Petrobras, a remuneração média mensal chega a R$ 228,2 mil; levando em conta ganhos fixos e variáveis referentes ao ano de 2020.

A revista diz que Silva e Luna “não é capaz de conduzir Petrobras a impedir altas nos preços do gás de cozinha e gasolina”.

“Entregues para oficiais generais, funções como a chefia da Petrobras, conferem a seus detentores salários de mais de 200 mil reais mensais. Infelizmente, sob o comando dos fardados a estatal não tem prosperado em sua função de servir à sociedade”.