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Pré-candidatura de Queiroz atrapalha planos de Bolsonaro e irrita aliados

Fabrício Queiroz, que deseja de candidato com o apoio de Bolsonaro, está sentado
Fabrício Queiroz sonha em concorrer ao cargo de deputado federal com o apoio de Bolsonaro

A pré-candidatura de Fabrício Queiroz para deputado federal tem irritado os bolsonaristas. Isto porque Bolsonaro tem um nome para concorrer ao cargo, é o ex-sargento do Bope Max Guilherme Machado de Moura.

O ex-assessor de Flávio Bolsonaro demonstrou disposição para entrar na corrida eleitoral. “Pretendo disputar a cadeira de deputado federal”, comentou. “Se for da vontade de Deus, vou disputar uma cadeira legislativa, sim. Apenas uma correção na reportagem: sou pré-candidato a deputado federal!”, acrescentou.

A possível candidatura de Queiroz pode dividir votos dos bolsonaristas, prejudicando os planos do presidente. Por isso aliados do governante aconselham o policial aposentado a concorrer para uma cadeira na Alerj. Só que Fabrício tem demonstrado interesse em lutar por uma cadeira na Câmara.

Em conversa com a Folha de S. Paulo, o ex-assessor de Fabrício disse não conhecer a estratégia de Bolsonaro. “Não falo com o presidente e o senador desde do início das investigações que me envolvem. Não sei das estratégias deles. Se vão lança A ou B, porque são de confiança”, afirmou.

Acusado de operar esquema de “rachadinha” no gabinete do hoje senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o policial aposentado Fabrício Queiroz contraria estratégia bolsonarista ao manifestar a pretensão de se lançar a deputado federal nas próximas eleições.

Ele também declarou que apoiará Max e qualquer outra candidatura bolsonarista. “Estou vendo um partido conservador, e caso consiga êxito no pleito, meu apoio será incondicional às pautas conservadoras e do Planalto”.

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Queiroz e o PTB

Queiroz pode se filiar ao PTB para entrar na corrida eleitoral. Porém, a direção do partido tem dito que não houve qualquer conversa com o policial aposentado.

Fabrício trabalhou no gabinete de Flávio quando o senador era deputado estadual pelo Rio. Ele é acusado de ser o operador de um esquema de “rachadinha” no gabinete do filho mais velho do presidente da República.

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