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Simone Tebet minimiza influência de Renan Calheiros no MDB

Simone Tebet minimiza influência de Renan Calheiros no MDB
Senadora Simone Tebet / Reprodução

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse em entrevista ao Metrópoles que, como pré-candidata à Presidência, respeita o posicionamento do senador Renan Calheiros (MDB-AL), mas que ele “não representa hoje a maioria” do partido. Calheiros é seu adversário político interno e defensor declarado do apoio da sigla ao ex-presidente Lula (PT).

“Tenho que respeitar o posicionamento do senador Renan Calheiros, mas ele não representa hoje a maioria do partido. Foi o partido que me buscou. E o partido me buscou depois de passar por uma executiva, onde 99% da executiva deliberou ‘olha, vamos colocar a Simone pré-candidata’. Eu não pedi pra ser pré-candidata, embora seja uma honra para mim. E faço isso com o maior prazer porque eu quero ser presidente da República um dia. Agora, o fato de se ter uma ou duas vozes isoladas não enfraquece a nossa candidatura”, disse a parlamentar.

Tebet destaca que nenhum presidenciável é unanimidade dentro de seu partido. Ela citou como exemplo o caso do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que pode vir a trocar o PSDB pelo PSD para concorrer ao Planalto nas Eleições 2022.

“Se for no PSD, se Eduardo Leite vier, ele também não vai ter unanimidade, como não tem dentro do PSDB. Acabamos de ver uma prévia de onde o partido saiu dividido. Isso é democracia, é saudável”, afirmou.

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Simone Tebet diz que não considera ser vice

A senadora ainda reforçou que não aceitaria ser vice. “Prefiro ser uma carregadora de bandeira do que vice”, comentou. Tebet é a única mulher, até o momento, como pré-candidata à Presidência da República. Ela enfrenta questionamentos recorrentes sobre sua candidatura ser realmente para valer.

A parlamentar foi a primeira presidente da bancada feminina no Senado, criada em março do ano passado. Ela deixou a liderança em fevereiro e a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) passou a assumir o cargo. Tebet afirma que sua postulação ao Palácio do Planalto não só é uma “missão”, como minimiza resistências que enfrenta dentro da próprio partido.

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