Frigoríficos da periferia de Fortaleza estão comercializando “ossos de primeira e de segunda”. O aumento da procura desses itens provocou alta nos preços. Segundo reportagem do Diário do Nordeste, o osso “de primeira” está custando R$ 9 o quilo, enquanto o “de segunda”, R$ 5.
A reportagem destaca que as ossadas sempre estiveram presentes nos açougues do Nordeste sendo utilizadas pela população em caldos, sopas, feijão, entre outros pratos. Porém, com a alta no preço dos alimentos, inúmeras famílias mais pobres passaram a recorrer às ossadas como item principal das refeições.
Maria da Penha Ferreira de Sousa, que está desempregada, relatou ao jornal que a última vez em que comprou carne foi em fevereiro. “Tem vez que dá aquela vontade, mas infelizmente não dá. Até os ossos que eu gostava pra fazer sopa deu uma subida e não comprei mais”, disse.
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O empobrecimento da população depois do golpe de 2016, que acarretou o governo de Jair Bolsonaro, faz com que os produtos de baixa qualidade sejam os mais vendidos nos mercados.
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