A Polícia Civil da cidade do Rio de Janeiro intimou o policial Alauir Mattos de Faria no inquérito que apura o assassinato de Moïse Kabagambe, de 24 anos, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. O policial foi apontado por dois dos agressores do congolês como o dono do quiosque.
Segundo os agressores ouvidos pela polícia, Alauir Faria é o proprietário do quiosque Biruta e da Barraca do Juninho, estabelecimentos vizinhos do quiosque Tropicália, onde Moïse foi assassinado a pauladas na noite do dia 24 de janeiro.
Ontem, os vídeos do ocorrido foram divulgados pela imprensa e repercutiu em todo o mundo. A ACNUR, agência de refugiados da ONU, e a Anistia Internacional estão entre os órgãos que condenaram o crime.
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Os agressores não mencionaram a participação de Alauir no assassinato do jovem congolês. Ele já foi alocado no batalhão da área dos quiosques e desde agosto de 2021 foi transferido para o Batalhão de Irajá (41° BPM).
A irmão do policial, Viviane, disse à imprensa que o policial não tem nenhuma passagem pela polícia e nunca se envolveu em brigas. Ela disse que conhecem os agressores pelo apelido, mas não tem uma relação mais sólida, sendo apenas de trabalho.
Apesar do depoimento ter sido agendado para amanhã, Viviane informou que o policial já se dirigiu à polícia para prestar depoimento sobre a morte de Moïse.
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