Mãe denuncia racismo contra criança em doceria de SP

Atualizado em 26 de março de 2022 às 20:10
Foto da frente da doceria onde houve caso de racismo contra criança
Mãe denuncia racismo contra seu filho
Foto: Reprodução/VEJA SÃO PAULO

Nesta sexta-feira (25), a jornalista Suzana Barelli, denunciou um caso de racismo que aconteceu contra o seu filho dentro de uma confeitaria em São Paulo. A criança de apenas 10 anos foi impedida de entrar no estabelecimento por um segurança que teria a tratado como um pedinte.

A comunicadora usou suas redes sociais para compartilhar sua indignação. O estabelecimento fica localizado no centro comercial de Perdizes, bairro nobre do estado. Segundo ela o menino queria comer um brigadeiro e foi abordado. “Não pode ter pedinte no local”, disse o acusado.

“Racismo é crime!!! Hoje, o segurança do Centro Comercial Cardoso de Almeida veio retirar meu filho de uma loja, que ele entrou para me encontrar, porque a ordem do condomí­nio é que “não pode ter pedinte no local (?!)“. A interpretação deste segurança e de seus chefes é que criança negra = pedinte que importuna os clientes e deve ser afastada […] Hoje, por sorte, meu filho de dez anos tinha a mãe (branca) para defendê-lo. Racismo é crime. Vou repetir: racismo é crime” escreveu a jornalista em seu Instagram.

A mãe da vitima também postou um vídeo onde pergunta ao segurança o que o motivou a impedir seu filho de entrar na loja. “Vale lembrar que ele chegou segundos depois de meu filho entrar na loja e sentar ao meu lado”, escreveu ela no vídeo publicado nessa sexta.

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Casos de racismo contra menina de 7 anos

Na última sexta-feira (18), uma menina de 7 anos sofreu racismo após publicar foto vestida de princesa. O conteúdo foi compartilhado nas redes sociais da sua mãe, Thaise Damiani, de 33 anos. Thaise disse que não esperava aquela quantidade de comentários racistas contra sua filha.

A mulher que teve as falas racistas não foi identificada, tento apagado o comentário logo após, e ter pedido desculpas. A acusada é prima do pai da criança. Apesar da retratação da familiar, os país da menina deram prosseguimento ao boletim de ocorrência por injúria racial.

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