Sérgio Reis e o deputado bolsonarista Otoni de Paula foram alvos de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal.
A determinação foi expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Agentes da PF foram em ao menos quatro endereços no Rio e em Brasília ligados ao cantor.
Também entraram na casa e no gabinete do parlamentar.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou, no total, 29 mandados.
Eles atendem a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apura manifestações golpistas contra instituições.
“O objetivo das medidas é apurar o eventual cometimento do crime de incitar a população, através das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições, bem como contra os membros dos Poderes”, diz a PF.
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Sérgio Reis virou alvo da Justiça após ameaçar o STF
O cantor bolsonarista virou alvo de 29 subprocuradores por incitação ao crime ao dizer que iria “quebrar tudo” no STF “com o povo”.
Mesmo na mira da Justiça, ele dobrou a aposta e não recuou contra a Corte.
“Se tiver de morrer, morro”, afirmou.
Ele será investigado em inquérito policial por três crimes: ameaça, dano e atentado contra a segurança de meio de transporte.
Otoni de Paula é alvo antigo do Supremo
O deputado foi denunciado em 2020 por difamação, injúria e coação em vídeos com ataques e ofensas a Alexandre de Moraes.
Ele já chamou o magistrado de “lixo”, “tirano” e “canalha”.
Otoni era um dos vice-líderes do governo Bolsonaro.