Bolsonaro cresce na web em semana de acusações, xingamentos e ameaças

Atualizado em 13 de fevereiro de 2022 às 20:07
Bolsonaro cresce na web em semana de acusações. Ele aparece usando um terno preto, com gravata azul e listras brancas. Ele segura uma caneta azul com a mão direita.
Presidente ganha popularidade em meio a discursos agressivos. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Bolsonaro cresce na web em semana de acusações, xingamentos e ameaças, é que o aponta a pesquisa da Diretoria de Análises de Políticas Públicas da FGV. O impulsionamento da popularidade do presidente foi devido a inauguração de uma obra da transposição do Rio São Francisco e a acusação de crime pela PF por vazamento de inquérito nas redes sociais do chefe do Executivo.

De acordo com a pesquisa, Bolsonaro lidera entre os presidenciáveis no Twitter, Telegram e Facebook. Cerca de 2,4 milhões das 4,7 milhões de menções na primeira semana do mês fizeram referência ao presidente.

No entanto, popularidade de Bolsonaro cresce em meio a ataques contra políticos, acusações infundadas e xingamentos durante discursos.

Leia mais:

1 – Superlive de domingo: Como é a perseguição de Luciano Hang à imprensa; Mendonça manda investigação de Bolsonaro à PGR

 

2 – VÍDEO: Anitta e Pabllo Vittar puxam coro em show: “Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*”

 

3 – Mendonça diz que não é suspeito para julgar Bolsonaro no STF

Bolsonaro atacou segurança das urnas e ameaçou eleições durante passagem pelo NE

Durante a passagem do presidente pelo Rio Grande do Norte, ele acusou a governadora do estado, Fátima Bezerra (PT), de ter atrasado as obras da barragem de Oiticica. Além disso, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, chamou a chefe do Executivo estadual de “mentirosa”.

Em outra oportunidade, o presidente voltou a questionar a segurança das urnas eletrônicas para as eleições de 2022 e disse que o Exército identificou “dezenas de vulnerabilidades”, sem especificar quais seriam e ainda pediu respostas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

No entanto, o TSE informou em nota que as Forças Armadas apresentam “dúvidas sobre funcionamento do sistema eleitoral”, mas “não há levantamento sobre possíveis vulnerabilidades”. O órgão conclui informando que as declarações difundidas “não correspondem aos fatos nem fazem qualquer sentido”.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link