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Abandonado por Bolsonaro, Zé Trovão implora ajuda a governo do México

Zé Trovão
Caminhoneiro teve sua prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes no último dia 1º de setembro | Reprodução

O caminhoneiro Marcos Gomes, conhecido como Zé Trovão, pediu asilo político ao governo do México. Ele foi um dos articuladores das manifestações antidemocráticas de 7 de setembro. Atualmente, é foragido da Justiça brasileira.

Segundo a coluna Painel, o advogado Levi de Andrade protocolou o pedido à Comissão Mexicana de Ajuda a Refugiados. No documento, o foragido afirma ser vítima de perseguição política.

Só que Marcos pediu a destituição dos ministros do STF e atacou Alexandre de Moraes. Por conta disso, virou alvo das investigações do Supremo. E foi o próprio Moraes que determinou a prisão preventiva.

Antes da prisão ser determinada, ele descumpriu determinações de Alexandre. Participou de lives sobre as manifestações. Além disso, continuou pedido a destituição dos ministros. O caminhoneiro pediu que os apoiadores enviassem Pix para financiar os atos.

No México, ele tem convivido com o influenciador bolsonarista Oswaldo Eustáquio. Ele também pediu asilo político. É bom destacar que o país norte-americano é governado por um líder de esquerda.

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Zé Trovão não é caminhoneiro

Foragido e com ordem de prisão decretada, acusado de incitar invasões ao STF e ao Congresso, o bolsonarista Zé Trovão tem a liderança questionada pelos reais caminhoneiros.

Alguns dos principais líderes da greve de caminhoneiros de 2018 dizem que desconheciam Zé Trovão até sua convocação aos atos golpistas de 7 de setembro junto a Sérgio Reis.

“Essa pessoa fez vídeo dentro de um caminhão, mas a gente não sabe se ele é caminhoneiro ou proprietário. A gente não conhece”, disse Plinio Dias, presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas. “E olha que estou no ramo há 22 anos. Essa figura apareceu de paraquedas”, disse.