Apologista da violência e do uso de armas, Bolsonaro precisa ser preso

Na presidência, foram inúmeros os momentos em que ele justificou a condição de pária no Brasil e no exterior

Atualizado em 30 de junho de 2023 às 16:18
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma feira de armas
Foto: Reprodução/Carolina Antunes/PR

Tosco, intolerante, mau. A decisão do TSE desta sexta (30), tornando Bolsonaro inelegível, afasta o Brasil de um sujeito abjeto.

Nos quatro anos em que dirigiu o país, foram inúmeros os momentos em que ele justificou a condição de pária no Brasil e no exterior.

Uma das polêmicas mais marcantes foi sua postura negacionista em relação à gravidade da pandemia da Covid.

O ex-mandatário minimizou a doença, desencorajou o uso de máscaras e promoveu medicamentos sem eficácia comprovada, agravando a crise sanitária e, no caso específico de Manaus, como revelado na CPI do Congresso, promovendo um verdadeiro morticínio.

Jair Bolsonaro em aglomeração
Ele fazia questão de causar aglomeração durante a pandemia Foto: José Dias/PR/Divulgação

Também atuou para flexibilizar medidas de proteção ambiental, o enfraquecimento de órgãos fiscalizadores e lançou mão de uma retórica favorável à exploração desenfreada dos recursos naturais que resultaram em uma perda significativa da imagem internacional do Brasil e acirraram o debate sobre o desmatamento na Amazônia.

Durante seu mandato, enfrentou uma série de crises ministeriais que geraram instabilidade.

A demissão de ministros importantes, como os das pastas da Justiça e da Saúde, levantou questionamentos sobre a capacidade de gestão e resultou na inevitável perda de credibilidade.

O ex-mandatário também protagonizou embates frequentes com a imprensa, usando retórica agressiva e acusando veículos de comunicação de propagar inverdades, logo ele que legou ao país a triste era das fake news.

Esses ataques e ações que ameaçaram a liberdade de expressão foram alvo de críticas, que consideraram tais posturas como um ataque à democracia e aos pilares da transparência e do livre debate de ideias.

É um apologista da violência e do uso de armas.

Neste caso, a pena imposta pelo TSE é pequena: Bolsonaro precisa ser preso.

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