Pessoas que tomaram vacinas diferentes não conseguem certificado para viajar ao exterior

Foto: Weber Sian/ACidade ON
Do Globo
Apesar da alta eficácia do mix vacinas para proteger contra a Covid-19, segundo estudos, a intercambialidade tem gerado entraves para a emissão do certificado de vacinação em três línguas pelo ConecteSUS.
Quem tomou a primeira dose de AstraZeneca e a segunda de Pfizer não consegue gerar o documento, exigido em países como os da Europa para comprovar a vacinação, apesar de os imunizantes constarem no sistema federal.
O professor de teatro Weslley Fontenele, de 28 anos, conta que a primeira dose de AstraZeneca apareceu no sistema logo que foi aplicada, em junho.
Na hora de receber a segunda, a surpresa: a dose foi registrada como CoronaVac, combinação que não é permitida, em vez de Pfizer.
A cidade do Rio, onde mora, autorizou que as pessoas que tomaram a vacina da Fiocruz pudessem completar o ciclo com a Pfizer em caso de falta do primeiro imunizante. (…)
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STF derruba decisão de desembargador e passaporte da vacina volta a valer no Rio
Presidente do STF, Luiz Fux, restabeleceu nesta quinta (30) o decreto municipal do Rio de Janeiro que exigia o chamado “passaporte de vacinação” da Covid-19 para a entrada em determinados locais e estabelecimentos.
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Passaporte da vacina valendo
Segundo o G1, Fux atendeu a um pedido do município do Rio de Janeiro, que acionou o Supremo para tornar sem efeitos uma decisão do desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Paulo Rangel, da 3ª Câmara Criminal, que suspendeu a exigência do “passaporte da vacina”.
Decisão de Rangel foi concedida em uma ação movida por uma morada do Rio de Janeiro que alegou que “sua liberdade de circular pela cidade livremente” estava “cerceada” devido ao passaporte.
Na decisão, Fux não analisou a legalidade do “passaporte da vacinação”.
O ministro concluiu que, por conta de entendimentos fixados pelo Supremo, a Prefeitura tem o poder de estabelecer medidas para combater a disseminação do vírus.
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