
Verônica viveu um relacionamento abusivo por 24 anos; vítima só teve paz quando ele morreu. Foto: Reprodução/Globo
O site Notícias da TV informa que, no Encontro, programa de Fátima Bernardes da Globo, desta quarta-feira (31), Patrícia Poeta promoveu um debate sobre violência contra a mulher. Na plateia, André Curvello descobriu a história de Verônica, uma mulher que viveu um relacionamento abusivo. Após contar seu drama, a convidada agradeceu pelo ex-marido ter morrido. “Graças a Deus, agora estou em paz”, desabafou Verônica. Depois de ouvir o relato de Letícia, uma jovem que quase foi assassinada pelo ex-namorado quando estava grávida, a atriz Miá Mello pontuou que é preciso “meter a colher” em brigas entre marido e mulher. “Se você tá vendo uma situação assim ao seu redor, interfira!”, ela incentivou os telespectadores.
De acordo com a publicação, Patrícia decidiu passar o debate para a plateia. “O Curvello tem uma história de que o povo acabou ajudando, né?”, introduziu ela. O jornalista, então, contou que Verônica esteve num relacionamento abusivo durante 24 anos e passou por todo o ciclo da violência contra a mulher: tensão (ameaças, xingamentos), explosão (agressão física) e lua de mel (pedido de desculpas, convencendo a vítima que não acontecerá novamente). “Ele chegava em casa bêbado, me xingava, me humilhava. Piorou quando tivemos uma filha. Ela é especial, só que ele não aceitava a condição dela. Então ele arrumou uma amante, teve um filho ‘normal’ e dizia que a nossa filha ser doente era culpa minha”, começou Verônica.
A mulher contou que o marido tinha vergonha de sair com elas na rua, mas levava a amante e o filho para passear o tempo todo. Para não ser mais dependente financeiramente dele, Verônica abriu uma barraca que vendia bebidas no quintal de casa. Posteriormente, ela conseguiu montar um bar, de onde tira hoje seu sustento e de sua filha. “A última briga foi por conta disso. Ela apareceu, ficou com ciúmes porque tinha um homem comprando cerveja e começou a me agredir com chutes e socos. Eu comecei a gritar, e meus vizinhos, que estavam cansados de ver o sofrimento, chamaram a polícia”, contou Verônica, completa o site.
Conheça as regras do debate