Com exposição de Djanira, Masp inicia programação com foco no feminismo

Do Guia da Folha:

Famosa em vida, mas relativamente esquecida após sua morte, em 1979, Djanira da Motta e Silva ganha sua maior exposição monográfica desde os anos 1970 a partir desta sexta (1º), no Masp.

A mostra busca justamente resgatar a produção da artista, afiliada à segunda fase do modernismo brasileiro e conhecida por pinturas, gravuras e painéis que reproduzem cenas da cultura popular brasileira, entre manifestações religiosas e sociais.

De origem humilde —ela trabalhou em lavouras e no comércio ambulante antes de iniciar seus estudos em pintura, nos anos 1930, de forma autodidata— e engajada politicamente, Djanira também centrou parte de sua produção no tema do trabalho, e retratou de trabalhadores rurais a operários fabris em todo o país.

O assunto é um dos que norteiam a curadoria de Isabella Rjeille e Rodrigo Moura em “Djanira: a Memória de Seu Povo”. Dividida em temas e organizada cronologicamente, a mostra reúne cerca de 70 obras produzidas pela artista ao longo de quatro décadas.

A retrospectiva inaugura o programa do museu este ano, Histórias das Mulheres, Histórias Feministas, que contará ainda com monografias de Tarsila do Amaral e Lina Bo Bardi, entre outras.

Categorias
Destaque

Relacionado por