
Rachel Sheherazade e Silvio Santos. Foto: Reprodução/Twitter
Apesar do aumento no número de televisores ligados nos meses de março e abril, auge da quarentena no Brasil, o SBT não conseguiu converter isso em ganho de audiência. Pelo contrário. Com pouco jornalismo nos horários mais nobres da grade e reprises forçadas dos programas de auditório, sua principal força, a emissora de Silvio Santos perdeu público e teve o pior primeiro semestre no Ibope desde 2014.
De acordo com dados obtidos com exclusividade pelo Notícias da TV, o SBT marcou 5,5 pontos no PNT (Painel Nacional de Televisão), que mede a audiências das 15 principais regiões metropolitanas do país, na média-dia (das 7h à meia-noite). O share, porcentagem de televisores ligados, foi de 11,8%. Nessa medição, cada ponto representa 260 mil domicílios.
Desde o período entre janeiro de junho de 2014, quando o desempenho foi de 4,9 pontos e também 11,8% de share, a emissora não tinha um resultado ruim como esse. Como comparação, no ano passado, a média foi de 6,5 pontos, sendo que 14,5% das TVs no Brasil sintonizavam o SBT.
Na Grande São Paulo, a média-dia foi melhor em relação ao ibope, com 6,2 pontos no primeiro semestre de 2020, mesmo resultado de 2017 e 2015. No entanto, o share foi o pior da última década, com 12,6% dos televisores sintonizados. Em São Paulo, cada ponto equivale a 74.987 domicílios.
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Durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), os programas jornalísticos ganharam mais espaço e força na Globo e na Record, mas o SBT continuou apenas com a maratona de Primeiro Impacto das 4h às 10h30, horário com menos TVs ligadas, e o SBT Brasil, na faixa das 19h45 às 20h30.
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