De Gustavo Fioratti na Folha de S.Paulo.
A ciranda de criadores de novela das 21h da Globo, com seus medalhões da teledramaturgia, está se abrindo para autores de uma nova geração de maneira inédita.
Gilberto Braga, Walcyr Carrasco, Glória Perez, João Emanuel Carneiro, Benedito Ruy Barbosa e Manoel Carlos se revezavam na faixa com raríssimas aberturas. Até que, em 2019, chegou Manuela Dias.
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Já Aguinaldo Silva, aos 76 anos, foi demitido da Globo há poucos dias, depois de 40 anos na casa e uma novela recente que foi fracasso de audiência, “O Sétimo Guardião”. A obra rendeu dores de cabeça à emissora, pois um grupo de alunos de um curso ministrado por Aguinaldo reivindicou a coautoria da sinopse, que teria sido feita em sala de aula.
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Ainda restam em atividade João Emanuel Carneiro, o mais jovem dos medalhões, com 49 anos e 20 de casa, Glória Perez, 71, e Walcyr Carrasco, 68. “É natural que novos autores assumam a titularidade de obras, uma vez que autores veteranos estão diminuindo o ritmo”, diz Abreu. “Faz parte da vida essa renovação.”
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