
Russ Gibb, o disc jockey que “matou” Paul McCartney em 1969, criou um dos fake news mais lembrados de todos os tempos.. Foto: Reprodução
Carlos de Oliveira no Estado de S.Paulo informa que o disck jockey americano Russ Gibb, o homem que “matou” Paul McCartney no dia 12 de outubro de 1969, morreu dia 30 de abril em Garden City, Michigan, aos 87 anos. Já há um bom tempo Gibb vivia doente em um centro de reabilitação nas proximidades de Dearborn Heights. Sua morte foi relatada em breve matéria publicada pelo Detroit Free Press .
De acordo com a publicação, em 1969, Gibbs trabalhava na rádio WKNR-FM, de Detroit, Estados Unidos, e era um nome de sucesso no meio musical. Tocava músicas na melhor qualidade e entrevistava ao vivo os ídolos da época.Um belo dia, recebeu um telefonema de um ouvinte alertando-o para “estranhas e macabras” mensagens contidas em músicas e capas dos discos dos Beatles, dando conta da morte de Paul. As “evidências” eram obscuras, quase delirantes, mas, mesmo assim, Gibb decretou a morte de Paul. De férias na Escócia, o beatle veio a público e disse que estava bem vivo. Tarde demais. Uma historinha boba havia virado mais uma da várias lendas do rock. Elvis e Michael Jackson, por exemplo, estão vivos. Quem duvida? Para quem gosta de lendas, Paul está morto. Viva então um certo “novo” Paul, que aos 76 anos permanece ídolo adorado em todo o mundo, bilionário e em plena forma.
Os boatos sobre a morte de Paul começaram um pouco antes, com um artigo de 17 de setembro no jornal da Drake University, em Iowa, a partir de mensagens na música A Day in the Life, no disco Sgt. Pepper’s, e na capa do álbum Abbey Road. Em 12 de outubro, Gibb embarcou na onda e conseguiu produzir um fake news histórico, completa o Estadão.
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