O ator Moreno Nunes, que já apareceu em pegadinhas do SBT e fez pontas em séries da Globo, foi vítima do golpe “boa noite, Cinderela” em uma casa noturna no centro de São Paulo e teve sua conta bancária esvaziada, além de objetos pessoais roubados, informa o Notícias da TV.
“Fiquei apagado por algumas horas e acordei sem camisa no meio da rua”, disse.
O fato ocorreu em 21 de janeiro, mas somente na última semana o ator decidiu falar abertamente sobre o golpe sofrido após reunir provas de que foi dopado e também por se sentir desamparado tanto pelo banco em que possui sua conta quanto pela polícia, que não se mobilizaram por seu caso.
“Saí de um trabalho de eventos no domingo [20 de janeiro], estava de mochila com carteira, celular e cartão do banco. Eu tinha R$ 3.700 em conta, que era para passar até o Carnaval, porque neste período do ano o trabalho de eventos é muito devagar. Fui para uma balada no Bom Retiro. Deixei a mochila na chapelaria e fui curtir.”
“Até 1h eu tinha noção do que eu estava fazendo, só até esse momento essa balada existiu para mim. Depois disso, eu acordei com um amigo perguntando por que eu estava sem camiseta às 5h no centro da cidade”, disse ele ao Notícias da TV.
Moreno estava na festa com dois amigos, mas em algum momento da madrugada foi até o bar da casa noturna, pegou uma bebida e não voltou mais para o seu grupo.
“Meu amigo me disse que fiquei com ele até certo momento e depois fui conversar com um cara no balcão. E essa cara começou a andar comigo. Meu amigo disse que o cara tinha uma aparência estranha, mas como eu sempre falo com todo mundo, ele achou que estivesse tudo bem. Ele chegou a ver o cara ir ao banheiro comigo e depois não me viu mais. Achou estranho eu não ter me despedido e começou a me mandar mensagens, mas ele disse que nenhuma delas chegava”, comentou.
O ator disse que não se lembra de nada. Descobriu ter sofrido o golpe quando despertou na rua no centro da cidade, sem camiseta, mochila, celular e dinheiro. Pegou um táxi e voltou à casa noturna, na esperança de que seus pertences estivessem na chapelaria, mas não encontrou nada.
Foi para casa, na Vila Prudente, zona leste de São Paulo, por volta das 6h e pediu dinheiro emprestado para uma vizinha para pagar a corrida. Às 10h, foi à sua agência bancária, apresentou seu RG e tentou sacar dinheiro de sua conta. Foi quando descobriu que não tinha um centavo sequer.
“No extrato aparece que eu paguei a balada por volta das 2h. Às 4h19 começaram os débitos. Só no táxi, foram R$ 1.000. Aí vieram as máquinas físicas. Depois de cinco minutos, uma nova conta de R$ 950. E foi um débito atrás do outro. O último débito, por volta das 5h, foi de R$ 2. Esvaziaram tudo”, lamentou.
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