O colunista Flávio Ricco no UOL informa que o celular veio a se transformar num facilitador importante para o jornalismo da TV. Antes, para toda e qualquer reportagem, as emissoras deslocavam o repórter, cinegrafista, um assistente e o motorista da viatura. Com o correr dos tempos, deixando a melhor qualidade um pouco de lado, algumas dessas funções foram extintas ou acumuladas.
De acordo com a publicação, hoje, uma equipe completa (ENG), ao contrário do que sempre foi, em alguns casos se resume a duas pessoas. E olhe lá. Observa-se casos de repórteres trabalharem só com o celular. Na Band foi ao ar uma matéria inteira desse jeito, com o repórter em “selfie”. Sai mais barato. É a televisão cada vez mais próxima da internet, quando deveria ser ao contrário.
Ontem, na Band, durante a apresentação de um boletim de notícias, às 10h50, o repórter fez um stand up de celular dentro do estúdio em Brasília. Gravando com celular dentro do estúdio. As emissoras de rádio, do lado delas, também passaram a transmitir as suas programações em vídeo. Algumas, mais jeitosas, preparando seus estúdios convenientemente para isso. CBN entre elas. Outras, no entanto, sem o mesmo cuidado, passando a impressão do completo improviso. Rádio Bandeirantes, por exemplo, completa o colunista.
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