Família canadense volta de férias nos EUA com cadáver do pai no banco de trás do carro

Posto fronteiriço entre Canadá e EUA.

Do El Pais:

(…) Estavam retornando de férias na Flórida para sua casa, localizada na cidade de Ormstown, a cerca de 30 quilômetros da linha divisória. O agente da fronteira disse ao motorista – que era o filho do casal que viajava no assento traseiro – que o veículo teria de passar por uma inspeção de rotina. Na revista, o funcionário não encontrou nem vestígio de cocaína ou pele de onça, mas um cadáver: o corpo do pai. “Foi a primeira vez que vimos algo assim”, disse Jean-Pierre Fortin, líder do sindicato canadense dos agentes da alfândega e imigração, à rede TVA.

Uma ambulância chegou alguns minutos depois, mas só para comprovar a morte de Fernand Drapeau, 87 anos. Os médicos não encontraram sinais de violência no cadáver, mas vários indícios lhes permitiram constatar que ele havia morrido pelo menos um dia antes. A polícia da província de Québec informou que a mulher e o filho do falecido foram interrogados por várias horas e depois liberados. As autoridades aguardam o resultado da autópsia para decidir se devem apresentar acusações contra eles.

Segundo reportagem do Le Journal de Montréal, citando fontes policiais, a mulher e o filho do falecido disseram que Fernand Drapeau começou a se sentir mal no início da viagem de volta para casa (a distância total era de cerca de 2.500 km) e morreu mais tarde de ataque cardíaco. Decidiram continuar seguindo para casa, de acordo com seu depoimento, por causa do alto custo de internação em solo norte-americano e os procedimentos burocráticos que teriam que realizar para repatriar o corpo. Resta estabelecer, entre outros pontos, em qual parte específica da viagem ocorreu a morte.

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