Filha de pai gay e mãe lésbica, modelo da Victoria’s Secret é fã de Anitta e ativista

Josephine Skriver

Do Extra:

Josephine Skriver tem quase seis milhões de seguidores só no Instagram e é uma das grandes musas da nova geração de modelos. Aos 26 anos, a dinamarquesa é uma das personalidades mais conhecidas do seu país e um fenômeno na passarela. Com 1,80m, ela representa grandes marcas como Dior, Gucci, Giorgio Armani mas se consolidou como uma das angels da Victoria’s Secret desde 2013.

Com cada vez mais espaço no mundo da moda, Josephine está mostrando seu lado ativista pelas minorias. Ela revelou que sua mãe, uma analista de TI, é lésbica e sempre quis ser mãe. Então, ela escreveu uma carta para um jornal da Dinarmaca pedindo um doador de esperma gay, encontrou um biólogo marinho e assim a menina nasceu concebida por fertilização in vitro.

“O maior problema para as pessoas sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo é geralmente: ‘As crianças vão ficar bem?’ Eu queria ser uma voz nisso”, diz Josephine, que completa: “Quanto mais eu cresço como modelo e ganho voz, mais pessoas eu posso alcançar e ajudar”.

Bem resolvida e decidida, Josephine cresceu com duas mães lésbicas e dois pais gays. A modelo revelou que na escola sofreu discriminação por ter sido um bebê de fertilização in vitro. Mas a jovem conta que nunca deixou se abater pelos comentários negativos:

“Crescer com dois casais de pais gays me fez extrovertida e de mente aberta. Aos quatro anos, fui eu quem arrastou minha família para a parada gay porque eu queria gritar alto e orgulhosa”.

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Josephine já foi capa da revista Vogue brasileira e contou de sua paixão por Anitta. A modelo defende que a carioca seja uma das atrações durante o Victoria’s Secret Fashion Show.

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Larissa Bernardes

Editora. Formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

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