Não sei se concordam comigo mas penso que esta pausa forçada no consumo revela que consumimos muito além do que precisamos. Falo por mim. Tenho muita coisa que não me faria falta alguma não ter. A humanidade se organizou para se defender da fome, no começo; mas a memória da fome persistiu, assombro poderoso, e fez nascer o desejo de riqueza. A fome é de alimento mas também de outros desejos: calor, espaço, segurança, divertimento…
Toda a energia que clareia a noite ancestral de onde viemos. Os mais assustados de nós, inventaram diversas organizações sociais que os possibilitasse a riqueza, em detrimento dos outros, sempre. Não conheço faraó que tenha erguido a sua própria pirâmide. Com chegada à compreensão científica e o advento subsequente da revolução industrial, aumentou de modo brutal a capacidade de enriquecimento dos mais assustados.
Houve, simultaneamente, imenso progresso e imenso empobrecimento. Melhora de vida por conta da abundância produzida mas tb abissal abismo social. Ricos nunca foram tão ricos e pobres tão pobres, ainda que vivam melhor do os pobres de antes. Neste contexto, acredito, acontece a exploração do trabalho pelo capital. Este é o desgoverno que disse que “qualquer emprego é melhor do que nenhum emprego.” Frase que alardeia a covardia capitalista.
A ameaça feita pelo verme verde da Havan é a confirmação da covardia deste desgoverno. Diz ele que, fechando seu negócio, ainda lhe sobrará “dinheiro no bolso”. Dinheiro roubado de seus empregados sub-remunerados, na minha opinião. Nessa hora de morte, as empresas só deveriam poder fechar depois que seus donos houvessem gasto até o último dos seus centavos garantindo o salário dos empregados.
Demitir para continuar milionário é o mesmo que apertar o gatilho do revólver; um crime, portanto. Os empresários devem empobrecer para que seus funcionários possam enriquecer. Havendo esse movimento, a recessão talvez nem aconteça. O que pára a economia é a concentração de renda. A distribuição da renda – e do capital! – é a solução para a crise econômica que, sendo a mesma sempre, evidenciou-se com a pandemia.
Para o novo mundo inevitável de amanhã precisaremos de uma nova economia.
Escritor, jornalista e blogueiro. Autor dos projetos Drops de Jogos e Geração Gamer, que cobrem jogos digitais feitos no Brasil e globalmente. Teve passagem pelo site da revista Exame e pelo site TechTudo. E-mail: pedrozambarda@gmail.com
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