Pedro Cardoso: “mínimo crescimento do PIB afronta os radicais liberais do nazifascismo messiânico”

Pedro Cardoso. Foto: Reprodução/Instagram

Do Instagram do ator Pedro Cardoso, ex-Globo:

Bom dia.

Sugiro a leitura do livro da foto. Ainda não li mas tenho ouvido falar insistentemente do autor e lido sobre o que ele diz em importantes jornais. Passei os olhos, ainda na livraria, sobre a introdução e me pareceu da maior importância a questão que ele nos coloca: a de como se dá – ou não se dá – a concentração de renda no nosso tempo, antes e depois (sempre é o nosso tempo).

Eu não entendo nada de economia mas acho que os economistas também não entendem. Ao Ouvi-los falar suas predições para futuros imediatos me sinto como se estivesse diante de qualquer outro adivinho. Pode ser como pode não ser.

Me abisma é que os economistas possam ter tanta certeza do futuro mesmo depois da frequência com que diversos colapsos da economia os têm contradito. Agora mesmo, este mínimo crescimento do PIB afronta os radicais liberais do nazifascismo messiânico que ontem juravam conhecer a fórmula do desenvolvimento e hoje já se apressam em culpar o congresso, e até um vírus, pelo seu desempenho medíocre.

A verdade, digo com fé na minha ignorância, é que a economia do Brasil não cresce porque nada cresce sob o domínio do ódio. E mesmo que os fabulosos números da economia venham a se mostrar robustos em 2020, ainda assim creio q o q eles indicarão será q terá se realizado melhor este modelo econômico que concentra renda na mão de pouquíssimos.

Daí a importância do estudo de Thomas Piketty. Não tenho como lhe julgar o mérito mas posso admira-lo pela preocupação com o único sentido que pode ter a economia: produzir justiça social. Quem enriquecerá durante a vigência do nazifascismo será a pequena classe média baixa em ascensão que se aninha nos cargos públicos e nos negócios que circundam o Estado. Serão apenas uns poucos. Muito menos do que os 57 milhões que votaram nele.

O PIB de 2019 revela que nem esses descobriram ainda como enriquecer apesar de todo o poder oferecido a Paulo Pinochet. O congresso não ajuda nada mas, desculpem, Messias se atrapalha sozinho. Nem partido ele tem mais.

Usou o que tinha enquanto lhe convinha; agora quer outro para ser só dele para que ele possa viver do fundo partidário; dinheiro nosso que nunca falta.

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Bom dia. Sugiro a leitura do livro da foto. Ainda não li mas tenho ouvido falar insistentemente do autor e lido sobre o que ele diz em importantes jornais. Passei os olhos, ainda na livraria, sobre a introdução e me pareceu da maior importância a questão que ele nos coloca: a de como se dá – ou não se dá – a concentração de renda no nosso tempo, antes e depois (sempre é o nosso tempo). Eu não entendo nada de economia mas acho que os economistas também não entendem. Ao Ouvi-los falar suas predições para futuros imediatos me sinto como se estivesse diante de qualquer outro adivinho. Pode ser como pode não ser. Me abisma é que os economistas possam ter tanta certeza do futuro mesmo depois da frequência com que diversos colapsos da economia os têm contradito. Agora mesmo, este mínimo crescimento do PIB afronta os radicais liberais do nazifascismo messiânico que ontem juravam conhecer a fórmula do desenvolvimento e hoje já se apressam em culpar o congresso, e até um vírus, pelo seu desempenho medíocre. A verdade, digo com fé na minha ignorância, é que a economia do Brasil não cresce porque nada cresce sob o domínio do ódio. E mesmo que os fabulosos números da economia venham a se mostrar robustos em 2020, ainda assim creio q o q eles indicarão será q terá se realizado melhor este modelo econômico que concentra renda na mão de pouquíssimos. Daí a importância do estudo de Thomas Piketty. Não tenho como lhe julgar o mérito mas posso admira-lo pela preocupação com o único sentido que pode ter a economia: produzir justiça social. Quem enriquecerá durante a vigência do nazifascismo será a pequena classe média baixa em ascensão que se aninha nos cargos públicos e nos negócios que circundam o Estado. Serão apenas uns poucos. Muito menos do que os 57 milhões que votaram nele. O PIB de 2019 revela que nem esses descobriram ainda como enriquecer apesar de todo o poder oferecido a Paulo Pinochet. O congresso não ajuda nada mas, desculpem, Messias se atrapalha sozinho. Nem partido ele tem mais. Usou o que tinha enquanto lhe convinha; agora quer outro para ser só dele para que ele possa viver do fundo partidário; dinheiro nosso que nunca falta.

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Pedro Zambarda de Araujo

Escritor, jornalista e blogueiro. Autor dos projetos Drops de Jogos e Geração Gamer, que cobrem jogos digitais feitos no Brasil e globalmente. Teve passagem pelo site da revista Exame e pelo site TechTudo. E-mail: [email protected]

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