Pedro Cardoso sobre bolsonaristas: “Sites de extrema direita fingem fazer jornalismo quando fazem publicidade”

Pedro Cardoso. Foto: Reprodução/Instagram

Do Instagram  do ator Pedro Cardoso, ex-Globo:

Bom dia.

Tomo emprestado do autor, que ñ sei quem é, o belo desenho que re-publico. Venho dizer da razão de eu não ter vindo, e ñ voltar a vir, falar diariamente sobre o naufrágio do brasil. Minha vontade nasce da percepção de que o projeto militar de ocupação da máquina administrativa para implementação de um regime monolítico de interesse do nascente empresariado em parceria com o empresariado tradicional já está absolutamente revelado.

A situação era confusa qdo eu comecei a falar de política faz já mais de 2 anos. Agora, já ñ há confusão. A pátria foi atacada por quem diz a defender. Cravaram a baioneta no coração da democracia; único regime onde uma nação pode se fazer a si mesma. O país, sempre timidamente iniciado, ficou reduzido ao que dele pensam os militares e o empresariado. Todas as demais variedades estão sob ameaça de morte.

Apenas o voto poderá, com sorte, nos salvar, tenho dito e repetido. Por isso pretendo me calar. Já ñ tenho nada a dizer que já ñ tenha dito; e mais: outros, profissionais do jornalismo, têm dito mais e melhor do que eu. Nossas opiniões surgem das informações que nos chegam. Fazer chegar a informação ao público é trabalho específico, técnico, profissional, portanto. Nunca me propus a faze-lo.

Sites de extrema direita fingem fazer jornalismo qdo fazem publicidade. Minha reação diária às mentiras do messianismo militar está muito melhor feita pelo jornalismo profissional. O que fiz antes foi a tentativa de refazer as bases de um diálogo consequente em resistencia a destruição da conversa promovida pelas mentiras do fascismo.

Há mta imprensa profissional disponível; com defeitos mas profissional. Melhor ela do q o amadorismo aleatório ao qual nenhuma norma vigia. Falar apenas qdo temos o que dizer. No mais do tempo, ouvir. Tenho vontade apenas de encontrar a constelação de cidades que desenham o brasil. Tem sido uma alegria ter sido lido e ler os amigos.

Fiquemos próximos apesar da distância virtual. 

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Bom dia. Tomo emprestado do autor, que ñ sei quem é, o belo desenho que re-publico. Venho dizer da razão de eu não ter vindo, e ñ voltar a vir, falar diariamente sobre o naufrágio do brasil. Minha vontade nasce da percepção de que o projeto militar de ocupação da máquina administrativa para implementação de um regime monolítico de interesse do nascente empresariado em parceria com o empresariado tradicional já está absolutamente revelado. A situação era confusa qdo eu comecei a falar de política faz já mais de 2 anos. Agora, já ñ há confusão. A pátria foi atacada por quem diz a defender. Cravaram a baioneta no coração da democracia; único regime onde uma nação pode se fazer a si mesma. O país, sempre timidamente iniciado, ficou reduzido ao que dele pensam os militares e o empresariado. Todas as demais variedades estão sob ameaça de morte. Apenas o voto poderá, com sorte, nos salvar, tenho dito e repetido. Por isso pretendo me calar. Já ñ tenho nada a dizer que já ñ tenha dito; e mais: outros, profissionais do jornalismo, têm dito mais e melhor do que eu. Nossas opiniões surgem das informações que nos chegam. Fazer chegar a informação ao público é trabalho específico, técnico, profissional, portanto. Nunca me propus a faze-lo. Sites de extrema direita fingem fazer jornalismo qdo fazem publicidade. Minha reação diária às mentiras do messianismo militar está muito melhor feita pelo jornalismo profissional. O que fiz antes foi a tentativa de refazer as bases de um diálogo consequente em resistencia a destruição da conversa promovida pelas mentiras do fascismo. Há mta imprensa profissional disponível; com defeitos mas profissional. Melhor ela do q o amadorismo aleatório ao qual nenhuma norma vigia. Falar apenas qdo temos o que dizer. No mais do tempo, ouvir. Tenho vontade apenas de encontrar a constelação de cidades que desenham o brasil. Tem sido uma alegria ter sido lido e ler os amigos. Fiquemos próximos apesar da distância virtual. ????

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Pedro Zambarda de Araujo

Escritor, jornalista e blogueiro. Autor dos projetos Drops de Jogos e Geração Gamer, que cobrem jogos digitais feitos no Brasil e globalmente. Teve passagem pelo site da revista Exame e pelo site TechTudo. E-mail: [email protected]

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