Pedro Cardoso sobre o ataque de Eduardo contra mulheres: “Será que Dudu Messias raspa o sovaco?”

Eduardo Bolsonaro e Pedro Cardoso. Foto: Reprodução/Instagram/Wikimedia Commons

Do Instagram do ator Pedro Cardoso, ex-Globo:

Bom dia.

Será que Dudu Messias raspa ele o sovaco? Ou acredita que ele não cheira mal? Das duas, uma pois porque haveria o mal cheio hipotético acometer apenas às mulheres de sovacos naturais e não aos homens também? Mas pouco importa aos adeptos do nazifascismo brasileiro a logica da minha colocação. Há muito que eles já não suportam a razão e o limite ético que ela nos impõe. Vivem a deriva, boiando inconscientes do mundo, atendendo apenas a seus prazeres infantis, como este de ofender as amiguinhas lhes imputando mal cheiro.

Responder seria aceitar um diálogo que nem diálogo é pela ausência de relação de causa entre o que se diz. No entanto, é preciso responder para que, diante da coerência, revelem-se os absurdos. Não que tal revelação os modificará – eles não sabem ser outros – mas para que nós nos preservemos da disfunção anárquica deles. Impormos a eles a lógica faz-nos bem! Tudo o que o nazifascismo quer é nos atrair para uma conversa caótica. Não sem razão ministra a educação uma pessoa desatenta aos rigores do português. Nada neste desgoverno é acidental.

Este desgoverno é muito maior do que ele mesmo. Ele é histórico. Ele participa de uma tendência constante da humanidade de pôr-se vulnerável a tirania. O desejo – tão humano! – de impormos aos outros a nossa vontade, pôr todos sob a nossa tirania, é o que nos faz admitirmos a tirania como algo que pode existir. No fundo, reconhecemos no tirano o herói dos nosso egoísmo infantil. Faz sentido que Dudu se expresse como uma criança e leve na cinta, como um talismã fálico, o revólver que papai lhe deu aos 5 anos de idade. É com essa criança no poder que dialoga o nosso desejo infantil de podermos tudo. Só suporta conviver com essa agressão de Dudu quem não tem respeito pela própria mãe. E quem não o tem?

A criança que ainda não terminou de ser educada ou o adulto q não cresceu. No filme O Grande Ditador, de Chaplin, os assassinos Hitler e Mussolini são retratados como duas crianças mimadas e competitivas. Na realidade, mataram sem piedade. Mas 57 milhões não viram problema em eleger menores de idade. Identificaram-se com eles.

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Bom dia. Será que Dudu Messias raspa ele o sovaco? Ou acredita que ele não cheira mal? Das duas, uma pois porque haveria o mal cheio hipotético acometer apenas às mulheres de sovacos naturais e não aos homens também? Mas pouco importa aos adeptos do nazifascismo brasileiro a logica da minha colocação. Há muito que eles já não suportam a razão e o limite ético que ela nos impõe. Vivem a deriva, boiando inconscientes do mundo, atendendo apenas a seus prazeres infantis, como este de ofender as amiguinhas lhes imputando mal cheiro. Responder seria aceitar um diálogo que nem diálogo é pela ausência de relação de causa entre o que se diz. No entanto, é preciso responder para que, diante da coerência, revelem-se os absurdos. Não que tal revelação os modificará – eles não sabem ser outros – mas para que nós nos preservemos da disfunção anárquica deles. Impormos a eles a lógica faz-nos bem! Tudo o que o nazifascismo quer é nos atrair para uma conversa caótica. Não sem razão ministra a educação uma pessoa desatenta aos rigores do português. Nada neste desgoverno é acidental. Este desgoverno é muito maior do que ele mesmo. Ele é histórico. Ele participa de uma tendência constante da humanidade de pôr-se vulnerável a tirania. O desejo – tão humano! – de impormos aos outros a nossa vontade, pôr todos sob a nossa tirania, é o que nos faz admitirmos a tirania como algo que pode existir. No fundo, reconhecemos no tirano o herói dos nosso egoísmo infantil. Faz sentido que Dudu se expresse como uma criança e leve na cinta, como um talismã fálico, o revólver que papai lhe deu aos 5 anos de idade. É com essa criança no poder que dialoga o nosso desejo infantil de podermos tudo. Só suporta conviver com essa agressão de Dudu quem não tem respeito pela própria mãe. E quem não o tem? A criança que ainda não terminou de ser educada ou o adulto q não cresceu. No filme O Grande Ditador, de Chaplin, os assassinos Hitler e Mussolini são retratados como duas crianças mimadas e competitivas. Na realidade, mataram sem piedade. Mas 57 milhões não viram problema em eleger menores de idade. Identificaram-se com eles.

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Pedro Zambarda de Araujo

Escritor, jornalista e blogueiro. Autor dos projetos Drops de Jogos e Geração Gamer, que cobrem jogos digitais feitos no Brasil e globalmente. Teve passagem pelo site da revista Exame e pelo site TechTudo. E-mail: [email protected]

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