Pedro Cardoso sobre o ministro e o presidente: “Sérgio é quem hoje sustenta o desgoverno de Messias”

Pedro Cardoso. Foto: Reprodução/Instagram

Do Instagram do ator Pedro Cardoso, ex-Globo:

Bom dia.

Sugiro a coluna de Reinaldo Azevedo, na Folha. Compartilho com ele preocupação sobre movimento que deseja o impedimento de Messias.

Não por faltar motivo para tanto – crime de exaltação a tortura, entre outros, Messias vem cometendo faz muito, e já bastaria – mas porque não acredito que tenhamos força política para fazer que tais crimes sejam denunciados e investigados como deveriam para legitimar um processo de impedimento. Não creio que possamos confiar nos congressistas de agora do mesmo modo que não podíamos confiar nos de ontem. Sem um congresso perfeito, o voto, creio eu, é a única arma pacífica que temos. Messias entrou pelo voto. O modo mais legítimo de tira-lo será pelo voto. Temo, como diz Reinaldo, que a tentativa do impedimento não só fracassaria como também favoreceria o caos que ao nazifascismo brasileiro sempre interessa promover. É na desordem que os falsos amantes da ordem encontram subterfúgios para agir.

Temos eleições próximas. Pensar no futuro desejado, encontrar caminhos para ele e então políticos que com eles se comprometam me parece ser a batalha na qual devemos nos concentrar. E, como diz Reinaldo, há muitas outras ações legais a serem demandadas contra os desmandos crescentes do nazifascismo. Levar ao conselho de ética congressistas criminosos é uma delas. E, mais importante do que tudo, atentarmos para o “verdadeiro líder da extrema-direita” – palavras de Reinaldo – que é Sérgio Moro. Acredito que Sérgio é um inimigo poderoso do futuro.

Seu disfarce de paladino da justiça é difícil de desmontar. Sérgio é quem hoje sustenta o desgoverno de Messias. Mesmo depois de evidenciada a desonestidade com que intercedeu nas operações da lava jato, há ainda quem o tenha como um herói. Perigo imenso. Aqueles que se projetaram em Messias tem em Sérgio um outro ilusionista a quem se devotarem.

Sugiro lerem Reinaldo Azevedo. Não me recordo de o haver lido antes; pareceu-me muito sensato o que ele diz hoje.

PS – A economia se dolariza porque ninguém confia nesse desgoverno de Messias e Paulo Pinochet; nem a ralé do baixo empresariado que votou nele, nem o alto empresariado que fez o mesmo. Outros fatores gripais são secundários. Minha opinião.

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Bom dia. Sugiro a coluna de Reinaldo Azevedo, na Folha. Compartilho com ele preocupação sobre movimento que deseja o impedimento de Messias. Não por faltar motivo para tanto – crime de exaltação a tortura, entre outros, Messias vem cometendo faz muito, e já bastaria – mas porque não acredito que tenhamos força política para fazer que tais crimes sejam denunciados e investigados como deveriam para legitimar um processo de impedimento. Não creio que possamos confiar nos congressistas de agora do mesmo modo que não podíamos confiar nos de ontem. Sem um congresso perfeito, o voto, creio eu, é a única arma pacífica que temos. Messias entrou pelo voto. O modo mais legítimo de tira-lo será pelo voto. Temo, como diz Reinaldo, que a tentativa do impedimento não só fracassaria como também favoreceria o caos que ao nazifascismo brasileiro sempre interessa promover. É na desordem que os falsos amantes da ordem encontram subterfúgios para agir. Temos eleições próximas. Pensar no futuro desejado, encontrar caminhos para ele e então políticos que com eles se comprometam me parece ser a batalha na qual devemos nos concentrar. E, como diz Reinaldo, há muitas outras ações legais a serem demandadas contra os desmandos crescentes do nazifascismo. Levar ao conselho de ética congressistas criminosos é uma delas. E, mais importante do que tudo, atentarmos para o “verdadeiro líder da extrema-direita” – palavras de Reinaldo – que é Sérgio Moro. Acredito que Sérgio é um inimigo poderoso do futuro. Seu disfarce de paladino da justiça é difícil de desmontar. Sérgio é quem hoje sustenta o desgoverno de Messias. Mesmo depois de evidenciada a desonestidade com que intercedeu nas operações da lava jato, há ainda quem o tenha como um herói. Perigo imenso. Aqueles que se projetaram em Messias tem em Sérgio um outro ilusionista a quem se devotarem. Sugiro lerem Reinaldo Azevedo. Não me recordo de o haver lido antes; pareceu-me muito sensato o que ele diz hoje. PS – A economia se dolariza porque ninguém confia nesse desgoverno de Messias e Paulo Pinochet; nem a ralé do baixo empresariado que votou nele, nem o alto empresariado que fez o mesmo. Outros fatores gripais são secundários. Minha opinião.

A post shared by Pedro Cardoso (@pedrocardosoeumesmo) on Feb 27, 2020 at 11:38pm PST