Pedro Cardoso: “Temos sido condescendentes com comportamentos racistas dos nazifascistas. Chega”

Pedro Cardoso. Foto: Reprodução/Instagram

Do Instagram do ator Pedro Cardoso, ex-Globo:

Bom dia.

Sugiro que leiamos – na íntegra! – a manifestação do ministro Celso de Mello sobre as semelhanças entre o que se passa hoje no brasil e a construção do fascismo na Alemanha. Eu a encontrei publicada na coluna de Mônica Bergamo. O que Celso diz é muito claro e eu compartilho das mesma visão que ele. O que temos pela frente é a possibilidade de o genocídio, já em curso com o descaso qto a pandemia, vir a ser intensificado por ações de eliminação física daqueles que se colocam no campo democrático. As ameaças dos nazifascistas messiânicos são constantes.

Eles estão com medo. Messias precisa do conflito para manter seus filhos e ele mesmo protegidos da legalidade. Seus apoiadores empresários, também. Eles irão nos agredir fisicamente, eu não tenho dúvida. Ao sádico interessa eroticamente o conflito. Basta assistir os vídeos em que eles nos ameaçam: eles estão excitados; bêbados de adrenalina; entusiasmados de delírios de onipotência. Quem estuda para matar, deseja um dia poder matar.

São sádicos. Quem são eles? Eu acho que eles são os filhos do império europeu. As Américas são, apenas e somente, o racismo que as formou. Os avanços democráticos, paulatinamente conquistados, nem de longe venceram o racismo. O assassinato da presença genética dos nativos e dos africanos é executado pelas próprias forças policiais, servidoras das elites herdeiras do capital acumulado durante o período colonial. A essas elites, junta-se a nova elite dos pequenos e médios empresários.

Estes, ressentidos com as dificuldades a eles imposta por um Estado a serviço de capitais maiores e mais tradicionais, organizam-se no fascismo de Messias. É isso que estamos vivendo. Luta de classes, como Marx tão bem nos explicou. Nós, os trabalhadores, o que fazer para escapar a um conflito para qual adultos infantilizados desejam nos atrair?

Não sei se conseguiremos; mas a censura social, negar convívio a eles, evitar ao máximo vínculos financeiros, deixa-los na solidão de sua cultura é o melhor que temos a mão.

Temos sido condescendentes faz muito tempo com os comportamentos racistas dos nazifascistas brasileiros. Chega.

View this post on Instagram

Bom dia. Sugiro que leiamos – na íntegra! – a manifestação do ministro Celso de Mello sobre as semelhanças entre o que se passa hoje no brasil e a construção do fascismo na Alemanha. Eu a encontrei publicada na coluna de Mônica Bergamo. O que Celso diz é muito claro e eu compartilho das mesma visão que ele. O que temos pela frente é a possibilidade de o genocídio, já em curso com o descaso qto a pandemia, vir a ser intensificado por ações de eliminação física daqueles que se colocam no campo democrático. As ameaças dos nazifascistas messiânicos são constantes. Eles estão com medo. Messias precisa do conflito para manter seus filhos e ele mesmo protegidos da legalidade. Seus apoiadores empresários, também. Eles irão nos agredir fisicamente, eu não tenho dúvida. Ao sádico interessa eroticamente o conflito. Basta assistir os vídeos em que eles nos ameaçam: eles estão excitados; bêbados de adrenalina; entusiasmados de delírios de onipotência. Quem estuda para matar, deseja um dia poder matar. São sádicos. Quem são eles? Eu acho que eles são os filhos do império europeu. As Américas são, apenas e somente, o racismo que as formou. Os avanços democráticos, paulatinamente conquistados, nem de longe venceram o racismo. O assassinato da presença genética dos nativos e dos africanos é executado pelas próprias forças policiais, servidoras das elites herdeiras do capital acumulado durante o período colonial. A essas elites, junta-se a nova elite dos pequenos e médios empresários. Estes, ressentidos com as dificuldades a eles imposta por um Estado a serviço de capitais maiores e mais tradicionais, organizam-se no fascismo de Messias. É isso que estamos vivendo. Luta de classes, como Marx tão bem nos explicou. Nós, os trabalhadores, o que fazer para escapar a um conflito para qual adultos infantilizados desejam nos atrair? Não sei se conseguiremos; mas a censura social, negar convívio a eles, evitar ao máximo vínculos financeiros, deixa-los na solidão de sua cultura é o melhor que temos a mão. Temos sido condescendentes faz muito tempo com os comportamentos racistas dos nazifascistas brasileiros. Chega.

A post shared by Pedro Cardoso (@pedrocardosoeumesmo) on

Categorias
Destaque
Pedro Zambarda de Araujo

Escritor, jornalista e blogueiro. Autor dos projetos Drops de Jogos e Geração Gamer, que cobrem jogos digitais feitos no Brasil e globalmente. Teve passagem pelo site da revista Exame e pelo site TechTudo. E-mail: [email protected]

Relacionado por