Vítimas de repórter da Record acusado de assédio vão de estagiárias a grávida

O repórter foi afastado (Imagem: reprodução do YouTube)

Do portal Notícias da TV:

Depoimentos de jornalistas da Record à Polícia Civil indicam que o repórter Gérson de Souza, acusado na semana passada de assediar sexualmente pelo menos 12 mulheres, incomodava boa parte das profissionais que trabalhavam à sua volta no Domingo Espetacular. Sem um perfil muito definido, suas vítimas iam de estagiárias a mulher grávida.

Segundo os testemunhos, Souza abordava mulheres de 20 e poucos anos e também as com 40, morenas e loiras, quase todas jornalistas, chefes ou subordinadas. Só poupava as mais velhas e as gordinhas. Para a gestante, na faixa dos 30 anos, ele teria dito que seu fetiche era transar com uma grávida. A mulher optou por não depor contra ele, mas seu caso foi relatado à polícia por colegas de trabalho.

A maioria dos casos foi de assédio verbal. Souza, de acordo com as denunciantes, falava ou indicava com gestos o quanto elas eram “gostosas”. Uma das vítimas disse à polícia ter sido chamada de “putinha”.

Contatos físicos também teriam acontecido. Quando abraçava as mulheres, o repórter pressionava contra os seios. Algumas foram tocadas nos seios e na cintura, segundo relatos. Também era comum ele tentar roubar um selinho quando cumprimentava uma colega com beijo no rosto. O caso mais grave foi o de uma produtora que o acusa de tê-la supreendido com um beijo na boca.

“Ele chegou por trás e me beijou na boca. Ficou mostrando a língua e saiu dizendo que roubado era mais gostoso. Foi nojento”, disse ela ao Notícias da TV.

(…)

Relacionado por