Apesar da homofobia propagada por Bolsonaro, multinacionais investem na Parada do Orgulho LGBT

As empresas compraram a ideia (Foto: Divulgação)

 

Da Folha:

Acontece neste domingo (23) a primeira Parada do Orgulho LGBT no governo conservador de Jair Bolsonaro.

A edição celebra os 50 anos da rebelião do bar Stonewall, em Nova York, um marco na defesa dos direitos da comunidade. Apesar de investidas homofóbicas do presidente, o setor privado manteve firme a aposta na parada, que aguarda público de 3 milhões. Burger King, Uber, Amstel e Avon são empresas com ações no dia, que incluem até show da ex-Spice Girl Mel C.

A Avon, que patrocinou espetáculo de Gloria Groove e MC Pocahontas, distribuirá faixas de miss com frases que trazem jargões do universo LGBT: “Bem Bi”, “Sapabonde” e “Poczinha”, são alguns dos exemplos.

Já a Uber, que ativou sua marca na última semana com rotas coloridas no aplicativo, terá 12 bandeiras para contemplar diferentes identidades, de gay, trans e lésbica a queer, agênero e panssexual. A empresa colocará quilos de glitter —biodegradável, claro— à disposição dos participantes.

A Uber, que já foi criticada por casos de sexismo nos EUA, vai manter ações afirmativas ao longo do ano, além de preparar um serviço de assistência ao público LGBT no aplicativo.

O Burger King, que traz a Mel C, reverterá o lucro de um ‘shake arco-íris’ a uma ONG de apoio à causa LGBT. A rede fez barulho neste ano ao criticar a iniciativa de Bolsonaro de tirar do ar um comercial simpático ao tema.

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