Após virar meme, Bettina nega que tenha transformado 1520 reais em 1 milhão

Em entrevista a VejaSP, Bettina Rudolph conta suas origens e nega que tenha transformado 1520 reais em 1 milhão. Confira:

VEJA SÃO PAULO: Conte um pouco das sua origens.

Bettina Rudolph: Nasci em São Paulo, morei aqui até os 15 anos. Estudei no Pentágono, em Alphaville, do maternal aos 15. Quando tinha 11 anos, meu pai, gerente comercial de uma multinacional, foi desligado da empresa. Percebeu da noite para o dia que não tinha guardado nada. Então buscou estreitar os laços com a empresa da família, a Rudolph Usinados, fundada pelo avô na garagem de casa. A gente foi para Blumenau por causa disso. Em 2015, meu pai conheceu a Empiricus e aos poucos foi me introduzindo.

VSP: Uma das questões mais polêmicas foi a evolução do seu patrimônio…

Bettina: A primeira compra de ações que eu fiz foi, sim, de 1 520 reais. Foi com o meu dinheiro. Quando eu completei 19 anos, tinha uma poupança que meu pai cultivava para mim e meu irmão desde pequenos. A gente deu entrada na papelada para liberar e aí recebeu essa grana também: um pouco mais de 35 000 reais depois da dedução de impostos. Esse foi 100% da grana que meu pai me deu. Nunca falei que eu transformei 1 520 reais em 1 milhão. Mas tem todo mundo aí para manipular as palavras. A gente preza pelos aportes constantes.

VSP: Qual mensagem quis passar?

Bettina: Hoje o brasileiro acha que investir em ação é coisa de elite. Sim, eu era de uma família estruturada, não pagava contas. Mas eu tirava tudo que eu tinha e colocava em ações. Que jovem hoje faz isso? Dei aulas de dança, fiz trabalhos como modelo, tinha até brechó. Entrei na Bolsa em um período muito bom. Tiveram vários valores acrescidos. Os 35 000 não chegam nem perto dos valores que eu coloquei depois também. Eu botava todo mês, por três anos. E continuo colocando.

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