“Bira virou a página, mas deixou uma história escrita”. Foi assim que Willem Van Weerelt, diretor dos programas de Jô Soares, definiu a morte do ex-baixista do Sexteto, que sofreu uma parada cardíaca decorrente de um AVC isquêmico na manhã de hoje.
“Tivemos uma convivência ótima no programa. Duas coisas dele são marcantes para mim: o bom humor, que é cativante, e a elegância. Prova é que hoje eu o vi deitado ali e o vi vestido com um terno branco, de verão, uma gravata bonita. Está simplesmente perfeito, como estaria no programa. Elogiei-o para a família, os filhos e a mulher”, descreve Willem, que compareceu ao velório, ao UOL.
O diretor de Jô ressalta o carisma de Bira nos bastidores do programa: “Quando ele entrava no estúdio, era o mais aplaudido do Sexteto. Era carisma, ou você tem ou não tem. Era adorável”. Entretanto, o músico baiano fechava a cara quando sentia frio.
“Nunca o vi de mau humor. Uma coisa que o incomodava: o frio do estúdio. Ele usava camiseta por baixo de camiseta por baixo de camiseta”, recorda.
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