Michael Giordano Martins Pinheiros, de 34 anos, fez cosplay (uma fantasia) do vilão Coringa na Brasil Game Show, a maior feira de games da América Latina, no Expo Center Norte, em São Paulo.
Depois de duas horas no evento, Pinheiros decidiu retocar a maquiagem no carro, que estava no estacionamento. Como seu ingresso era um QR Code, ele se certificou com dois seguranças que poderia retornar a feira sem problemas. No retorno à BGS, o cosplayer do Coringa passou novamente pela revista no Portão C, porém seu QR Code não permitiu o acesso ao evento, pois já tinha sido utilizado. Na tentativa de auxiliá-lo, uma funcionária chamou um organizador para relatar o ocorrido.
Durante a confusão, dois homens, sem identificação e sem uniforme de seguranças, se aproximaram e falaram que Pinheiros não iria entrar na feira. Logo em seguida, segundo o cosplayer, lhe deram um mata leão e o arrastaram até uma sala, usada como vestiário pelos agentes. Segundo a vítima, o corredor que levava ao vestiário tinha cerca de seis metros de extensão e parecia um “corredor polonês”, pois durante todo o caminho foi agredido.
A BGS se manifestou sobre o ocorrido, que foi qualificado pelo cosplayer como “tortura”:
“A BGS lamenta profundamente que, após mais uma edição de sucesso, em que cerca de 300 mil visitantes se divertiram ao lado de seus amigos e familiares, o evento seja envolvido em uma denúncia de agressão e violência contra um cosplayer. Desde segunda-feira, quando a BGS foi procurada pela advogada Daniela Conti, representando o senhor Michael Giordano Martins Pereira, estamos debruçados sobre o caso para, com a devida cautela, apurar e colaborar com os órgãos competentes para a elucidação dos fatos, sem julgamentos precipitados que possam comprometer os envolvidos, sejam o denunciante, os denunciados e a Brasil Game Show”.
Informação do site Drops de Jogos.
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