De Pedro Cardoso para Bolsonaro: “nosso inimigo é a não política do não diálogo fascista messiânico”

Pedro Cardoso. Foto: Reprodução/Instagram

Do Instagram do ator Pedro Cardoso, ex-Globo:

Um ponto: Quando me interessei por Manuela D’Ávila foi porque ela argumentava com razoabilidade; não porque eu concordasse com tudo q ela dzia – o q não quer dizer que discordava – mas porque dela eu podia concordar ou discordar racionalmente. O mesmo se aplica a João Amoedo, Vera Lúcia, Ciro Gomes e alguns outros políticos. Posso conversar com eles. Com o fascismo não há conversa possível. Messias e os seus Veintaubres e Damares são destruidores do diálogo. Tudo neles é apenas paranóia, desonestidade, ódio contra o outro, ressentimento, insegurança intelectual dissimulada em desprezo pela razão, falsa religiosidade, ambição econômica e desejo de matar. 57 milhões de pessoas votaram em Damares e Veintaubres a despeito da evidencia gritante de quem eles eram. Não havendo diálogo possível com o fascista eleito eu ambiciono dialogar com o eleitor do fascismo. Quero crer que desorientados deve haver entre esses 57 milhões. Principalmente, os que estão capturados pela ilusão das igrejas de falsa fé, que nada mais são do que bancos de negócios. E para falar com eles, devo apresentar um diálogo coerente e razoável. Gritar como eles gritam só produzirá um histeria agressiva danosa.

Por isso me desagrada qdo faço aqui comentário elogioso a aspectos de Ciro, João, Manuela ou outros e muitos me vem recusar o diálogo sobre eles, os condenando ao limbo por algo que disseram. Vejam: Que tenham dito importa mas importa muito mais que possamos dizer nós algo contra. Isso é política. E o nosso inimigo é a não política do não diálogo fascista messiânico. Na minha opinião é possível e necessário conversar com e sobre todos aqueles q não sejam fascistas. Negarmos-nos nós ao diálogo é corroborar com a esterilidade do ambiente público que só aos fascistas interessa.

Nossos problemas são reais. Má distribuição da renda, violência organizada, corrupção abrangente, assalto ao Estado etc. Eles precisam ser enfrentados pela razão. Slogans e palavras de ordem não serão suficientes. E para razão reinar precisamos de um diálogo o mais limpo possível.

Bom domingo.

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Mopse deseja um bom dia. Um ponto: Quando me interessei por Manuela D’Ávila foi porque ela argumentava com razoabilidade; não porque eu concordasse com tudo q ela dzia – o q não quer dizer que discordava – mas porque dela eu podia concordar ou discordar racionalmente. O mesmo se aplica a João Amoedo, Vera Lúcia, Ciro Gomes e alguns outros políticos. Posso conversar com eles. Com o fascismo não há conversa possível. Messias e os seus Veintaubres e Damares são destruidores do diálogo. Tudo neles é apenas paranóia, desonestidade, ódio contra o outro, ressentimento, insegurança intelectual dissimulada em desprezo pela razão, falsa religiosidade, ambição econômica e desejo de matar. 57 milhões de pessoas votaram em Damares e Veintaubres a despeito da evidencia gritante de quem eles eram. Não havendo diálogo possível com o fascista eleito eu ambiciono dialogar com o eleitor do fascismo. Quero crer que desorientados deve haver entre esses 57 milhões. Principalmente, os que estão capturados pela ilusão das igrejas de falsa fé, que nada mais são do que bancos de negócios. E para falar com eles, devo apresentar um diálogo coerente e razoável. Gritar como eles gritam só produzirá um histeria agressiva danosa. Por isso me desagrada qdo faço aqui comentário elogioso a aspectos de Ciro, João, Manuela ou outros e muitos me vem recusar o diálogo sobre eles, os condenando ao limbo por algo que disseram. Vejam: Que tenham dito importa mas importa muito mais que possamos dizer nós algo contra. Isso é política. E o nosso inimigo é a não política do não diálogo fascista messiânico. Na minha opinião é possível e necessário conversar com e sobre todos aqueles q não sejam fascistas. Negarmos-nos nós ao diálogo é corroborar com a esterilidade do ambiente público que só aos fascistas interessa. Nossos problemas são reais. Má distribuição da renda, violência organizada, corrupção abrangente, assalto ao Estado etc. Eles precisam ser enfrentados pela razão. Slogans e palavras de ordem não serão suficientes. E para razão reinar precisamos de um diálogo o mais limpo possível. Bom domingo.

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Pedro Zambarda de Araujo

Escritor, jornalista e blogueiro. Autor dos projetos Drops de Jogos e Geração Gamer, que cobrem jogos digitais feitos no Brasil e globalmente. Teve passagem pelo site da revista Exame e pelo site TechTudo. E-mail: [email protected]

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