Pedro Cardoso: “Somos um país desgraçado pelo egocentrismo de milionários herdeiros da escravidão”

Pedro Cardoso. Foto: Reprodução/Instagram

Do Instagram do ator Pedro Cardoso, ex-Globo:

Bom dia.

Messias declarou que Adriano era um “herói” quando foi condecorado por Flávio a mando dele. Embora estivesse preso por assassinato, foi depois inocentado. Isso em 2006. Mas em 2018, Flávio empregava mãe e irmã de Adriano em seu gabinete. Nesse época, Adriano já não era o “herói” que nunca foi. Era já funcionário de contraventores entre outras atividades ilegais. Como Flávio poderia não sabe-lo? Mas admitindo que não soubesse, não é obrigação dele saber? Não é ele pago por nós justamente para saber quem são as pessoas que merecem ser funcionárias nossas em gabinetes de deputados?

Pelo menor dos crimes, que será a incompetência irresponsável de abrigar sob o amparo público familiares de criminosos mesmo sem o saber, Flávio e seu pai já não são merecedores da mínima confiança! O mesmo para qualquer outro político, da linha ideológica que for. Mas, amigos, palavras podem pouco contra interesses econômicos. O liberalismo radical associou-se ao nazifascismo brasileiro quando viu ali uma oportunidade de reorganizar a exploração do povo.

Os governos do PT, com todos os seus males, foi também um momento de esperança. As elites brasileiras se mancomunaram com aventureiros moralista para voltarem ao poder político, mesmo sabendo das muito prováveis ligações deles com o crime. As vítimas da corrupção policial são os pobres amontoados em favelas. Às elites brasileiras, pateticamente embrulhadas na bandeira nacional e gritando “basta!” como se grandes patriotas fossem, pouco lhes faz que para voltar ao poder tenham que trazer consigo as máfias policiais.

Não é a elas que as máfias achacam. É ao povo. Assim como pouco se importaram que as forças armadas, cujas as armas nós pagamos, matassem e torturassem em 64.

Somos um país desgraçado pelo egocentrismo de poucos milionários herdeiros da escravidão. Mas nossos erros qdo estivemos no poder entregou na mão do inimigo a narrativa dominante.

Milhões acreditarão na inocência de Flávio. Messias já acusa o PSOL de ser aliado das máfias.

Messias diz inverdades evidentes (como Trump, Boris, Xi, Putin) porque sabe que há ouvidos ávidos por elas.

São 57 milhões que fogem da verdade se escondendo atras da cruz.

View this post on Instagram

Bom dia. Messias declarou que Adriano era um “herói” quando foi condecorado por Flávio a mando dele. Embora estivesse preso por assassinato, foi depois inocentado. Isso em 2006. Mas em 2018, Flávio empregava mãe e irmã de Adriano em seu gabinete. Nesse época, Adriano já não era o “herói” que nunca foi. Era já funcionário de contraventores entre outras atividades ilegais. Como Flávio poderia não sabe-lo? Mas admitindo que não soubesse, não é obrigação dele saber? Não é ele pago por nós justamente para saber quem são as pessoas que merecem ser funcionárias nossas em gabinetes de deputados? Pelo menor dos crimes, que será a incompetência irresponsável de abrigar sob o amparo público familiares de criminosos mesmo sem o saber, Flávio e seu pai já não são merecedores da mínima confiança! O mesmo para qualquer outro político, da linha ideológica que for. Mas, amigos, palavras podem pouco contra interesses econômicos. O liberalismo radical associou-se ao nazifascismo brasileiro quando viu ali uma oportunidade de reorganizar a exploração do povo. Os governos do PT, com todos os seus males, foi também um momento de esperança. As elites brasileiras se mancomunaram com aventureiros moralista para voltarem ao poder político, mesmo sabendo das muito prováveis ligações deles com o crime. As vítimas da corrupção policial são os pobres amontoados em favelas. Às elites brasileiras, pateticamente embrulhadas na bandeira nacional e gritando “basta!” como se grandes patriotas fossem, pouco lhes faz que para voltar ao poder tenham que trazer consigo as máfias policiais. Não é a elas que as máfias achacam. É ao povo. Assim como pouco se importaram que as forças armadas, cujas as armas nós pagamos, matassem e torturassem em 64. Somos um país desgraçado pelo egocentrismo de poucos milionários herdeiros da escravidão. Mas nossos erros qdo estivemos no poder entregou na mão do inimigo a narrativa dominante. Milhões acreditarão na inocência de Flávio. Messias já acusa o PSOL de ser aliado das máfias. Messias diz inverdades evidentes (como Trump, Boris, Xi, Putin) porque sabe que há ouvidos ávidos por elas. São 57 milhões que fogem da verdade se escondendo atras da cruz.

A post shared by Pedro Cardoso (@pedrocardosoeumesmo) on

Categorias
Destaque
Pedro Zambarda de Araujo

Escritor, jornalista e blogueiro. Autor dos projetos Drops de Jogos e Geração Gamer, que cobrem jogos digitais feitos no Brasil e globalmente. Teve passagem pelo site da revista Exame e pelo site TechTudo. E-mail: [email protected]

Relacionado por