Da reportagem de Ivan Finotti e Lucas Brêda na Ilustrada da Folha de S.Paulo.
Quatro meses depois da morte de João Gilberto, em 6 de julho deste ano, sua ausência se agrava com o sumiço dos discos do cantor das prateleiras brasileiras. No lugar de uma esperada avalanche de relançamentos que costumam invadir as lojas físicas e virtuais na despedida de um ídolo, há um grande silêncio.
De fato, as três gravadoras que hoje detêm os 17 discos oficiais lançados por João Gilberto entre 1959 e 2004 não vendem nenhum desses CDs ou vinis no Brasil.
Universal, Warner e Sony desistiram de lançar álbuns físicos por causa da mudança do mercado e também por temer processos dos herdeiros de João. Eles ainda brigam com a Universal na Justiça por royalties das vendas de discos desde 1964 e também por danos morais.
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