
William Bonner no Jornal Nacional. Foto: Reprodução/TV Globo
Daniel Castro no site Notícias da TV informa que a notícia de que a Globo finalmente passou a aceitar comerciais de 10 e 15 segundos de duração reacendeu as trocas de farpas entre os executivos da emissora e os da Record, sua principal concorrente. Walter Zagari, vice-presidente Comercial da rede de Edir Macedo, não se conforma que a Globo tenha anunciado a novidade como uma inovação. “A Record faz isso há dez anos. Que inovação é essa?”, provoca o executivo.
Segundo a publicação, desde segunda-feira (13), a Globo aceita inserções comerciais de 10 e 15 segundos em sua programação, em todas as 122 emissoras. Antes, só rodava filmes de 30 segundos ou mais. Formatos com 10 ou 15 segundos eram considerados especiais, exclusivos dos patrocinadores de grandes pacotes, como os do futebol.
Record, SBT e emissoras do mundo todo já flexibilizaram suas políticas de comercialização de formatos há mais de dez anos. “A Record já trabalha com anúncios de 5 segundos”, informa Zagari. “Se tiver agência que fizer comercial de 1 segundo, eu ponho no ar”, desafia. Provocações à parte, no mercado a flexibilização tardia da Globo com seus formatos comerciais está sendo vista como reflexo de queda nas receitas com publicidade, cada vez mais pulverizada. No ano passado, a Globo teve um prejuízo operacional de R$ 530 milhões. Ou seja, o que ela gastou foi maior do que o que arrecadou com seu principal produto: os intervalos comerciais, completa o site.
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