O jornalista Gabriel Rigoni entrevistou Seu Jorge para a coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo. Ele vê semelhanças do presidente americano Donald Trump com Jair Bolsonaro, mas aponta um avanço da mesma corrente política não só no Brasil. Cita também a francesa Marine Le Pen, o holandês Geert Wilders e o turco Recep Tayyip Erdogan. “A gente tem um quadro bem complicado na geopolítica mundial hoje.”
De acordo com a publicação, reprova a indicação de Eduardo Bolsonaro à embaixada brasileira em Washington. “É um grande equívoco do presidente. É necessário uma carreira diplomática. Ainda mais na cadeira importante que é os Estados Unidos, um parceiro econômico importante, alinhado com a gente. Você tem que ter as condições, os atributos. E não é fritar hambúrguer, bicho!”. “A lei diz que não é, mas moralmente acaba se tornando nepotismo quando você entende que é uma forçação a presença desse rapaz que, pô, não tem futebol aí, não tem experiência de vida. É igual a sambista: não tem samba bom com compositor de 28 anos. Na hora de a poesia pintar, você tem que ter futebol. Pô, isso é pra rachar a cara da gente de vergonha.”
Mesmo com as críticas ao governo, ele defende mais tempo a Bolsonaro antes de fazer uma avaliação maior. “São sete meses. É necessário ver o que será implementado e o que será conservado das conquistas que nós tivemos ao longo da história”, completa a Folha.
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