
Ignácio de Loyola Brandão é primeiro convidado para o Salão de Ideias da Fundação de Leitura (Foto: André Brandão/Divulgação)
Nelson Lima Neto na Coluna de Ancelmo Gois no Globo informa que, alvo da repressão e da censura durante a ditadura militar — o livro “Zero” foi proibido em 1976 —, o já quase imortal Loyola Brandão vê semelhanças daquele tempo com o que está posto hoje: “Ainda não é como naquela época, mas eu temo que venha a ser. Fiquei muito receoso com essa história da Miriam Leitão e do Sérgio Abranches (foram desconvidados de participarem da uma feira de livro em Jaraguá do Sul, SC, após ambos serem ameaçados fisicamente por bolsonaristas)”.
De acordo com a publicação, o escritor disse: “onde é que vamos parar? Isso já não é mais democracia”. Ele alertou para a horda que faz ataques pela internet, uma “milícia anônima”.
Mas prometeu, ao citar o guerreiro grego Leônidas, que combaterá “à sombra”, completa o Globo.
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